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A distância apenas nos mostra o bom que é estarmos juntos :)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

TT

Hoje é quinta. o cansaço e as saudades apoderam-se de mim e eu sem poder fazer nada. O que sou, esconde-se. O que não sou, torna-se evidente. Tudo o que és está comigo. Tudo o que somos está celado no meu coração. As coisas acontecem, é um facto. Desilusões, às vezes dramas, mas acontecem. Magoam? Magoam, certamente. E o que podemos fazer em relação a isso? Esquecer? Perdoar? (o imperdoável consta no dicionário a que toda a gente pode aceder. E no meu?). Às vezes temos de ser fortes. Perdoar o que nunca pensámos conseguir perdoar. Ouvir e calar, quando a nossa vontade é de disparatar e de dizer tudo o que nos apetece dizer! Coisas pequeninas, os tais pormenores que me deixam a pensar muito. TU. Quantas vezes não me avisaste, e eu, cega e surda não vi nem ouvi com atenção o que tinhas para me dizer? Pormenores que podem valer uma vida. Pormenores que talvez façam de nós o que somos. E até o que não somos, dependendo do ponto de vista. "People say hate is a strong word. But so it is love and people throw it around like it's nothing!" Algo que me deixa a pensar. Se sou coerente no que estou a fazer? Sim! Não tenho dúvidas. TU, que me enches o coraçãozinho todos os dias, onde estás? Como disse atrás, as coisas acontecem e as desilusões acompanham-nos até ao fim das nossas vidas. Nós (eu!) esperamos tanto daquela pessoa... Temos altas espectativas em relação àquela pessoa e depois, ao mínimo deslize, é capaz de cair o carmo e a trindade, passo a expressão. Culpa nossa? Não. Algo que nos é difícil controlar.
(...)
E tens razão, tenho muitas saudades. saudades essas que me acompanham para o resto da vida. As saudades, as desilusões, TU, TU e meio mundo que carrego atrás de mim. Eu tenho um mundo que é meu. Um mundo com acesso restrito. Só entra nele qyem tiver capacidades para tal. Não digo que só entra nele quem eu quero, pois isso não é verdade; mas só entra quem se esforça. Às vezes nem é preciso muito esforço.
(...)
A minha vida baseia-se nisto. (?) Respostas inválidas, respostas que não são respostas, respostas que se representam através de conjuntos vazios. Diz-se que a vida nos foi posta nas mãos tal como ela é. O Mundo foi posto nas nossas mãos tal como ele é. O Universo onde nós todos estamos. E o mundo está nas nossas mãos, e o universo está nas nossas mãos... E é tudo uma grande treta! A vida até pode estar nas nossas mãos. O universo também. Mas, de que serve, se o que temos em mãos não nos é possível transformar? Temos as mãos paralisadas. Queremos seguir e às vezes atrasamos. Queremos sentir e às vezes somos proibidos. Procuramos explicações... Algo que não nos compete a nós fazer? Algo que nos vem parar às mãos como as pessoas dizem que vem?NÃO. Não acredito e desistir passou a não fazer parte da minha lista de tarefas. Quero continuar e quero continuar a tirar da minha lista determinados vocábulos que me desviam da direcção para onde eu quero, na realidade, ir. Quero ser feliz, mas nunca o vou ser. Nem eu, nem ninguém. Na minha opinião, a minha felicidade é algo inalcancável. Temos que esperar e esperar até conseguirmos fazer reset e conseguirmos ressuscitaar o nosso pensamento com coisas boas. Já nem sei o que são coisas boas. Tudo tem os seus quês. TU, TU. Concerteza também terão os seus quês, por muito transparentes que sejam. Quero encontrar estes quês de que falo e descobri-los, até ao seu fundo.
(...)

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