.

A distância apenas nos mostra o bom que é estarmos juntos :)

domingo, 25 de abril de 2010

Vida.


Amor, saudade, liberdade, amizade. Tudo palavras inventadas. Palavras inventadas, sentimentos inventados. Qual terá sido a lógica, a criatividade tida por um suposto ser que inventou, criou e enraizou o nosso mundo? Neste momento, são escassas as respostas, mas diversas as questões. Porque lutamos por uma vida se esta vai ter um fim? E o fim, uma incógnita, e uma incógnita algo que vai ser presenciado mas nunca contado. Se organizarmos bem as nossas ideias, rapidamente chegamos à conclusão que estamos a lutas por uma causa perdida. Tão perdida que ninguém a pode planear ou idealizar. Nascemos, tornamos os nossos conhecimentos abrangentes, estudamos com uma única finalidade: ter um futuro aparentemente bom ou minimamente bom. Mas o que é o futuro? O passado são memórias, são lembranças físicas ou psicológicas, que dura anos e anos. E o presente? O presente é algo que quase não se vive. O presente são milésimas de segundos. Milésimas de segundos estas que tantas vezes são abstractas. Actos conscientes ou inconscientes definem estas milésimas de segundos como concretas ou abstractas. (mas haverá algo concreto?) por vezes até tenho um certo receio em dizer ‘’actos conscientes’’, pois afinal de contas, a palavra ‘’consciente’’ deriva da palavra ‘’consciência’’, o que torna o significado da expressão ‘’actos conscientes’’ algo relativo e vulnerável. Se ‘’actos conscientes’’ é equivalente a ‘’actos que se concretizam com consciência por parte de quem os realiza’’, então não podemos dizer que toda a gente toma actos conscientes, pois muita gente nem consciência tem. Se não há consciência, consequentemente não há actos conscientes (nem inconscientes). E o futuro? O futuro é a maior incógnita da vida de qualquer ser humano. Na minha opinião, o futuro é algo não vivido, impossível de se viver (será que este futuro maldito existe?). Penso que não. O futuro é o seguimento do presente, mas o presente é uma mistura de certeza com incerteza ainda maior que a certeza. Concluo, deste modo, e de forma muito pessoal, que não existe futuro. Passado, presente. Futuro não. (agora só queria referenciar algo não relativo ao tema, mas importante: devíamos sentir-nos privilegiados e dar-nos ao luxo de termos seres tão iguais, mas tão diferentes perto de nós que nos proporcionam sentimentos e experiências diferentes).Só queria que a minha vida fosse um lápis de minas.


Rita Pereira.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

- gosto de (...)

Gosto de pistáchios. Gosto de kit kat e Ferrero Rocher. Gosto de verdade. Gosto que me chamem Ritinha, Kitty ou Princesa. Gosto de gelado de stracciatella. Amo a Hello Kitty. Gosto de igualdade. Gosto de José Saramago e John Grogan. Gosto de Margarida Rebelo Pinto e de António Lobo Antunes. Gosto do ‘’2012’’, de Biologia e de Filosofia. Gosto de pensar sobre o fim do mundo. Gosto de borrachas e de etiquetas. Gosto da beleza da lua, do luar e do sol. Gosto de shopping. Gosto de luvas, vestidos e calções. Gosto de sabrinas. Gosto de sapatilhas, sobretudos, botas e bijuteria. Gosto da Cheyenne, da Ana Sousa, da Tiffosi e da Loop. Gosto da Foot Locker e da Adidas. Gosto da Nike. Gosto de organização e de Internet. Não vivo sem música e adoro arte. Gosto de contemplar a dança. Gosto de dormir e de peluches. Gosto de química e medicina. Gosto da Nakuro e da Pepe Jeans. Gosto da Replay. Adoro crianças. Gosto do cheiro do corrector, cola e verniz. Gosto de branco, preto, laranja, verde e rosa clarinho. Gosto de magenta e vermelho. Gosto de cerejas. Gosto de festas e de estar com os meus amigos. Gosto de ir ao cinema. Gosto de lavar o cabelo e de o secar. Gosto de calor e de frio. Gosto de praia e de neve. Gosto de claridade. Gosto de pintas as unhas e de animais. Gosto de gostar. Não gosto de bolo rei nem de bolinhos de bacalhau. Não gosto que me chamem Catraia. Não gosto de tiramissú. Não gosto que as pessoas façam de tudo para chamar a atenção dos outros. Não gosto de gente interesseira nem da Pucca. Não gosto de muito calor nem de muito frio. Não gosto se stresse. Não gosto de injustiça. Não gosto de más notas. Não gosto de incompreensão nem de desrespeito. Não gosto de mini-saias nem de meias de renda. Detesto arrumar a roupa. Não gosto de fazer cambalhotas, nem de borbulhas. Não gosto de pentear o cabelo. Não gosto de acordar quando é cedo ou quando está frio. Detesto acordar com barulho. Não gosto de praxes. Não gosto de ir à casa-de-banho. Não gosto de fazer a depilação nem de me vestir. Não gosto de arranjar as unhas não cabeleireira. Não gosto de arranjar o cabelo na cabeleireira. Não gosto de ir à cabeleireira. Não gosto de mastigar, nem que me digam que sou gorda.